Que estranho amor é esse que me testa, me sufoca, me prende, me cobra, me impede de ser quem sou e de seguir por onde quero?!
Que amor é esse que dizes por me sentir e a qualquer oportunidade, em outras começas a investir?!
Que amor é esse que é lembrado apenas nas horas de solidão, antes de pegares no sono, ou durante uma tarde num escritório sem agitação?!
Não, basta, chega dessa rima besta, desse romantismo hipócrita, desse amor de ocasião, dessa fachada de conto de fadas. Não quero um amor com rótulos.
Mas também não quero um amor possessivo, onde eu tenha que justificar cada passo que dou a cada piscar de olhos...
Não se pode prender um pássaro e esperar que ele cante igual a quando estava livre.